30 de out. de 2009

Todo Fim

Como ousa dizer que não me manifestei? Acaso não vistes a forma que mordi o lábio inferior? Fez-se surda enquanto meus olhos gritavam, implorando para que ficasse mais um minuto? E agora me olha assim, condenando-me pelo fim?
É de remorso que minhas mãos tremem. Tão impotentes, já não podem mais te prender, não servem para impedir tua fuga. Enquanto o sol desce no céu, agarro-me a qualquer esperança ingênua de que o amargo dessa tarde passará assim que a lua branca e cheia iluminar este quarto, deserto sem tua presença.

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