6 de out. de 2009

Ontem

Doce e temeroso. Questiono-me sobre o que há de ser isso que agora corre em minhas veias. Isso que meu coração tanto estranha não pode ser apenas sangue. Como me aperta o peito quando te vejo passar... Mesmo que distante assim.
Você já nem me nota mais. Faz jus ao seu orgulho. Efemeridade. Esconde de si o que sente. Priva-se de sorrir mais uma vez. E logo esquece, fingindo não ver o que de fato mal se podia notar. Sigo-te com olhar. Você se sente como quando eu mesma vigiava teu sono. Incomodo-te.
Só quando muito longe você para. Dor. Vira-se. Agonia. Fecha lentamente os olhos, abaixando um pouco o rosto e esboça um sorriso triste. Sufoco-me. Isso dentro de mim está à asfixiar-me... Isso que hoje me mata aos poucos é tudo que sobrou de você em mim. O que um dia foi doce e agora me cobre de temor dos pés a cabeça.

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