2 de fev. de 2010

Felicidade Negra

Sob o céu negro, ela vinha com cabelo rente a nuca. Descalça, de pé no concreto, como gostava de andar. Trazia em uma das mãos um cigarro apagado, e na outra a Felicidade.
Essa tal Felicidade teve a ideia de tomar banho chuva. Porque ela era assim. Dada a liberdades. Cheia de vontades de mãos entrelaçadas, e livres ao mesmo tempo.
Era aquela outra, negra feito a noite, que lhe dava o nome exibido com graça em um sorriso, as vezes, gargalhada.
Sem dizer uma só palavra, a negra olhava para o céu, deixava chover em seus olhos, e agradecia pela noite parecer infinita.

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